A colheita da soja está concluída nos municípios atendidos pelo Escritório Regional da Emater-Ascar em Ijuí.
As lavouras ceifadas ultimamente revelaram uma diminuição acentuada na qualidade dos grãos. Neste período de entressafra, diversos agricultores optaram por utilizar as áreas para cultivo de forrageiras e de plantas de cobertura. Outros já planejam o próximo ciclo, efetuando o beneficiamento e classificação de sementes.
Mais uma vez, os efeitos da estiagem em fases fundamentais do desenvolvimento da oleaginosa provocaram queda expressiva na produtividade final no Rio Grande do Sul. O rendimento médio no início do plantio era estimado pela Emater-Ascar em 3.179 quilos por hectare (kg/ha), no entanto, a produção derradeira permaneceu em 1.957 kg/ha – o que representa uma redução de 38,43%. Os sojicultores gaúchos cultivaram 6.770.405 hectares.
Segundo a Emater-Ascar, na Região Celeiro, houve um aumento de 2% (passando de 237.650 para 244.500 hectares) na área plantada com soja na safra 2024/25 em relação ao ciclo anterior. Este acréscimo se deve aos agricultores de Barra do Guarita, Campo Novo, Chiapetta, Coronel Bicaco, Crissiumal, Humaitá, Miraguaí, São Valério do Sul, Sede Nova, Três Passos e Vista Gaúcha.
Os impactos negativos decorrentes da falta prolongada de chuvas foram sentidos pelos produtores de soja dos 21 municípios congregados pela Amuceleiro. Quando se compara a estimativa inicial e a produtividade final da cultura na Região Celeiro, verifica-se que as perdas ocasionadas pela estiagem ultrapassaram 40% em cinco municípios: Inhacorá (43,24%), Redentora (45,00%), Braga (46,86%), São Valério do Sul (50,00%) e São Martinho (57,01%).
*Redação/Sistema Província de Comunicação
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