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Padrasto é indiciado por morte de bebê de um ano que se afogou durante banho em Santa Maria

05/07/2025 às 16h25
Por: Depto de Jornalismo . Fonte: Gaúcha ZH
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Menino de 1 ano morreu vítima de afogamento. Foto: Reprodução
Menino de 1 ano morreu vítima de afogamento. Foto: Reprodução

A Polícia Civil indiciou a mãe e o padrasto de Havi Brondani de Oliveira, de 1 ano, que morreu afogado em uma banheira, durante o banho, em Santa Maria, no dia 5 de junho. Kauan Jorge de Oliveira, 27 anos, foi indiciado por homicídio culposo. Ele ainda deve responder por maus-tratos, mesmo crime atribuído à mãe pela polícia.

Conforme a investigação, o casal era negligente nos cuidados básicos com Havi e os dois irmãos, de sete e nove anos, tanto em questões de saúde quanto em higiene e acolhimento emocional.

Kauan deve responder por homicídio culposo porque afirmou, em depoimento, que na noite da morte deixou o menino de um ano sozinho, dentro da banheira, por cerca de 30 minutos, enquanto conversava com um amigo pelo celular.

Quando voltou ao banheiro, o bebê estava com o rosto submerso na água e sem reações. A mãe da criança não estava em casa naquele momento. O casal levou o menino ao Pronto Atendimento Municipal, mas ele já estava morto.

Kauan chegou a ser preso em flagrante, mas foi solto após audiência de custódia. Dez pessoas foram ouvidas durante a investigação. O inquérito já foi remetido à Justiça.

Contraponto

A reportagem busca contato com a defesa da mãe de Havi.

Em nota, a defesa de Kauan Jorge de Oliveira afirma que não concorda com o indiciamento. Leia abaixo:

Os advogados Bruno Paim e Ariel Cardoso, responsáveis pela defesa de Kauan, manifestam que tomaram conhecimento da conclusão do inquérito policial na data de hoje (04/07/2025), de maneira que não concordam com indiciamento nos seus exatos termos como concluído pela autoridade policial, sendo que para o momento iniciarão minuciosa análise dos elementos informativos que basearam o indiciamento.

Com essa análise será possível verificar quais foram as lacunas, generalizações e saltos lógicos da investigação que levaram a conclusão que discordam. Desta forma a Defesa manifesta que nos próximos dias serão tomadas maiores providências para comprovar a realidade dos fatos.

Por fim, a esta reportagem os Advogados mencionaram “Tudo que foi produzido no Inquérito e levou ao indiciamento, pode conter falhas e premissas equivocadas, de modo que somente após a análise do Judiciário e das garantias de todo cidadão, como o contraditório e a possibilidade de provar em sentido contrário, é que poderemos falar sobre provas."

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