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Ronda Policial Investigação

Novo crânio humano é encontrado próximo de onde outros três estavam um mês antes, em Caxias do Sul - RD Foco 

Casos registrados no bairro Charqueadas são investigados pela Polícia Civil

05/07/2025 às 11h46
Por: Depto de Jornalismo Fonte: GZH/Luca Hoth/Pioneiro
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Local em que os crânios foram encontrados em Caxias do Sul. Foto: Porthus Junior / Agencia RBS
Local em que os crânios foram encontrados em Caxias do Sul. Foto: Porthus Junior / Agencia RBS

A Polícia Civil tenta entender as circunstâncias de dois episódios de aparição de crânios humanos na zona oeste de Caxias do Sul. Os casos ocorreram em um intervalo de exatamente um mês, no bairro Charqueadas.

Por volta das 11h30min de quinta-feira (3), um crânio foi localizado, segundo registro da Brigada Militar (BM), por um pedestre, na Rua Cristiano Ramos de Oliveira, perto de uma marmoraria.

Os restos mortais estavam higienizados, com dentes conservados, e sem qualquer vestígio de violência. Entretanto, o que mais chama a atenção, de acordo com o delegado Caio Márcio Fernandes, é que isso aconteceu um mês após três crânios serem encontrados próximo do local.

Na ocasião, a tarde do dia 3 de junho, um grupo de crianças achou a ossada em uma área de mata, junto à Cristiano Ramos de Oliveira. 

Essa conexão entre os fatos reforça a percepção da polícia de que os restos mortais, conforme Fernandes, possam ter sido utilizados para atividade religiosa.

A investigação busca desvendar a origem dos crânios.

— Não temos nenhuma reclamação formalizada sobre violação ou dano de sepulturas. Isso não quer dizer que, eventualmente, alguém não possa ter, sem deixar vestígios, acessado uma sepultura e pegado aqueles ossos. ⁠Num primeiro momento, temos a liberdade religiosa no sentido de realizar os cultos. O que eventualmente, dependendo as circunstâncias, pode configurar crime, é como aquele crânio chegou até o eventual uso — explica o delegado.

Apesar da finalidade religiosa ser o indício proeminente, nenhuma outra hipótese está descartada. A polícia leva em conta, também, que nenhum artefato de um possível ritual foi visto junto aos crânios, que nos dois episódios, estavam isolados.

As ossadas estão sob análise e responsabilidade da divisão de antropologia forense do Instituto-Geral de Perícias (IGP).

*GZH/Luca Hoth/Pioneiro 

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