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Comarca de Três Passos marca data do juri de acusados por homicídio de ex-secretário de Saúde de Bom Progresso

02/07/2025 às 09h57
Por: Depto de Jornalismo . Fonte: Três Passos News
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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A 1ª Vara Judicial da Comarca de Três Passos, por meio da juíza de Direito Dra. Sucilene Engler, agendou para o dia 11 de novembro de 2025 a sessão do Tribunal do Júri que julgará os quatro acusados pelo homicídio de Jarbas Heinle, ex-secretário municipal de Saúde de Bom Progresso.

Em novembro de 2024, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) havia confirmado, por decisão unânime da Terceira Câmara Criminal, o julgamento pelo Tribunal do Júri dos acusados de envolvimento no homicídio de Jarbas Heinle, ocorrido em 10 de setembro de 2022, no município de Bom Progresso. A decisão foi proferida em 19 de novembro de 2024, mantendo a pronúncia emitida pela juíza Sucilene Engler, da Primeira Vara Criminal de Três Passos, e incluindo duas qualificadoras no processo.

Com o trânsito em julgado da decisão, os quatro acusados enfrentarão o júri popular na Comarca de Três Passos. Entre os réus, Matheus Gabriel Muller Merel e Sérgio Ribeiro dos Santos são apontados como executores do crime e permanecem em prisão preventiva. Já Maicon Leandro Vieira Leite e Cloves de Oliveira foram denunciados pelo Ministério Público como mandantes do homicídio.

Relembre o caso

Na noite de 10 de setembro de 2022, Jarbas David Heinle foi assassinado ao chegar em casa, após uma confraternização com amigos. Ele foi surpreendido e atingido por diversos disparos de arma de fogo na cabeça, peito, clavícula e braço, enquanto tentava sair de seu veículo. Jarbas era filho de Armindo David Heinle, então prefeito de Bom Progresso.

De acordo com o Ministério Público, o crime foi motivado por uma disputa política entre dois grupos rivais do município. A investigação aponta que os supostos mandantes seriam um político que havia perdido as eleições municipais para o pai da vítima e o então vice-prefeito da cidade. Conforme a denúncia, os mandantes teriam oferecido aos executores R$ 50 mil e a promessa de emprego futuro na Prefeitura de Bom Progresso, com salário mensal de R$ 3 mil.

A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público em 2 de dezembro de 2022, e os réus foram pronunciados em 20 de julho de 2024.

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