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Taquari: mãe e padrasto denunciados pelo MPRS por homicídio de criança de três anos vão a júri nesta quarta-feira - RD Foco

O crime ocorreu em 3 de fevereiro de 2022, no Bairro Boa Vista II, e causou grande repercussão no município.

09/06/2025 às 20h01
Por: Depto de Jornalismo Fonte: MPRS
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Foto: Divulgação/MPRS
Foto: Divulgação/MPRS

A mãe e o padrasto de um menino de três anos denunciados pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Taquari serão julgados pelo Tribunal do Júri nesta quarta-feira, 11 de junho, por homicídio qualificado (motivo fútil e mediante tortura) e lesão corporal.

O crime ocorreu em 3 de fevereiro de 2022, no Bairro Boa Vista II, e causou grande repercussão no município.

A acusação será conduzida pela promotora de Justiça Lunara Yamasaki, da Promotoria de Taquari, e pelo promotor de Justiça Caio Isola de Aro, do Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ).

Conforme a denúncia ajuizada pelo promotor de Justiça André Eduardo Schröder Prediger, o padrasto se irritou durante a troca de fraldas da criança, agredindo o menino com um tapa na cabeça e arremessando-o sobre um colchão, fazendo com que ele batesse a boca na parede. Em seguida, o denunciado chutou o menino já caído no chão. A mãe levou o filho ao hospital, onde a criança chegou sem vida.

Segundo o Ministério Público, a mãe concorreu para o crime ao se omitir diante das agressões anteriores: “a mãe, com amplo domínio sobre o fato, concorreu para a prática do crime contra seu próprio filho na medida em que tinha conhecimento das recentes e constantes agressões praticadas pelo companheiro, não apenas sem tomar qualquer atitude para fazer cessar a conduta, mas também encobrindo as agressões anteriores”. Após a morte da criança e a prisão em flagrante do companheiro, a mulher retornou à residência e limpou os vestígios do crime.

Para a promotora de Justiça Lunara Yamasaki, o julgamento representa uma oportunidade de dar voz à vítima. “Esse menino foi silenciado brutalmente por quem tinha o dever de protegê-lo. No Tribunal do Júri, o Ministério Público será sua voz e buscará por justiça”, afirma.

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