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Carazinho realiza força-tarefa para conter avanço da febre chikungunya

26/04/2025 às 16h27 Atualizada em 26/04/2025 às 16h33
Por: Depto de Jornalismo . Fonte: Gaúcha ZH
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Ação recebeu pneus para descarte na Avenida Flores da Cunha, no centro da cidade. Foto: Günther Schöler / Agencia RBS
Ação recebeu pneus para descarte na Avenida Flores da Cunha, no centro da cidade. Foto: Günther Schöler / Agencia RBS

Carazinho realizou neste sábado (26) o Dia D de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor da febre chikungunya que já causou duas mortes e tem recorde de casos confirmados na cidade. 

A ação começou às 8h na praça central, na Avenida Flores da Cunha, e abriu espaço para a população descartar pneus velhos. Além disso, caminhonetes e equipes percorreram bairros para recolher potenciais focos do mosquito, distribuir panfletos e orientar a população sobre a disseminação da doença. 

Até sexta-feira (25), Carazinho tinha 172 casos confirmados de febre chikungunya e mais de 70 em investigação. O município de 61 mil habitantes do norte gaúcho registrou as duas primeiras mortes pela doença na história do Rio Grande do Sul. 

Além do recolhimento dos pneus e orientação aos moradores, a prefeitura de Carazinho comprou armadilhas ecológicas com inseticidas para atrair as fêmeas do mosquito e testes rápidos que podem ser aplicados já no quinto dia de sintomas.

O objetivo é acelerar a resposta à situação epidemiológica. Até agora, todos os casos eram reportados ao Laboratório Central do RS, que leva de 7 a 15 dias para dar o resultado. 

— Temos mais focos nos bairros Oriental, Operário e Vila Rica. Por isso enfatizamos que as pessoas com sintomas ou que tiveram febre chikungunya usem repelente, isso ajuda a doença a não se disseminar mais — alertou a enfermeira da Vigilância Ambiental, Denise Braun. 

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