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TRÂNSITO Passo Fundo

Apaixonado pelo filho e cheio de planos: quem era o motorista que morreu em acidente no Trevo da Caravela - RD Foco

Jocedir Manoel Dal Santo, 32, era funcionário de loja no bairro Boqueirão há 12 anos. Filho do condutor segue internado e família pede doação de sangue.

26/04/2025 às 08h06
Por: Depto de Jornalismo Fonte: GZH/Tatiana Tramontina
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Jocedir Manoel Dal Santo morreu na noite de 24 de abril de 2025, aos 32 anos. Foto: Arquivo pessoal / Divulgação
Jocedir Manoel Dal Santo morreu na noite de 24 de abril de 2025, aos 32 anos. Foto: Arquivo pessoal / Divulgação

Um pai presente e trabalhador exemplar: assim será lembrado Jocedir Manoel Dal Santo, 32 anos, o motorista que morreu após acidente no Trevo da Caravela, em Passo Fundo, na noite de quinta-feira (24). 

Dal Santo trabalhava há mais de 12 anos em uma loja no bairro Boqueirão, que ficou fechada em sinal de luto nesta sexta-feira (25). 

— A loja hoje está fechada em respeito a ele e à família. Estamos todos muito abalados, a notícia nos pegou de surpresa — disse a colega Angela Kempfer de Almeida.

Jocedir estava com o filho, um menino de seis anos, quando se envolveu no acidente. Ele dirigia o Gol que capotou depois de ser atingido por outro veículo, um Ford Ecosport, no entroncamento da RS-324 com a RS-153. 

homem morreu na hora e o filho ficou ferido. A criança segue internada no Hospital São Vicente de Paulo, em estado estável. A motorista da caminhonete não se feriu. As causas do acidente serão investigadas.

"Pai amoroso e presente"

Os anos de convivência, fizeram com que os colegas lembrassem dele com carinho. O gerente da loja onde trabalhava, Josimar Rosset, lembra que Jocedir começou como auxiliar de estoque e, em pouco tempo, foi promovido a coordenador de estoque, o que demonstra quão corretodedicado responsável era em suas funções. 

 — Uma pessoa tranquila, tinha bom relacionamento com os colegas, clientes e amigos. Pai amoroso, presente e orgulhoso do filho Bernardo — resumiu. 

— O Jocedir era um amigo e um funcionário exemplar. Ele era apaixonado pelo filho, todo dia tinha uma história pra contar. Tinha muitos planos para o futuro. Uma grande perda — completou a colega de trabalho Ângela. 

amor pela música também ficou na lembrança dos familiares, como lembra a auxiliar de cozinha Arlete Zahn, prima com quem Jocedir costumava almoçar junto aos domingos

— Era uma pessoa boa, ia da casa para o trabalho, e quando estava em casa tocava violão. Sempre se deu bem com todo mundo e era muito presente — recorda. 

A presença era uma das principais características do homem, lembra Cleusa Dal Santo, 46 anos, a única mulher entre os seis irmãos de Jocedir. 

— Era trabalhador, tinha a rotina dele, uma vida tranquila. Sempre estava com a família, era muito presente. É uma perda irreparável — lamentou ela, que mora perto da casa do irmão. 

O velório acontece na Igreja Coração de Jesus, no bairro Integração. O sepultamento está marcado para as 9h de sábado (26), no Cemitério Jardim da Colina. 

*GZH

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