O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) apresentou denúncia contra o homem acusado de matar a ex-companheira e o filho dela, de 9 anos, com múltiplas facadas, em Forquilhinha, na Grande Florianópolis.
Ele também é acusado de furto e incêndio. A Justiça já aceitou a denúncia, e o MPSC solicita que o réu seja submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri.
De acordo com as investigações, o crime ocorreu na madrugada do dia 23 de janeiro, por volta das 3 horas. Segundo a justiça, a motivação do crime teria sido o fim do relacionamento, o que não agradou o autor.
O acusado teria invadido a casa da vítima Mayara Vitalli e iniciado uma briga com ela. Durante o confronto, armado com uma faca, o homem desferiu vários golpes contra a mulher, que tentou fugir para buscar ajuda, mas foi perseguida e atacada até a morte com 80 facadas.
O filho da mulher, Arthur Vitalli Marinho, tentou defender a mãe, mas foi atacado com 62 golpes de faca. Após cometer os crimes, o réu teria fugido de bicicleta levando o celular da vítima.
Furto e incêndio
O réu também foi denunciado por furto, por levar o celular da vítima ao fugir do local, e por incêndio. Após os assassinatos, ele teria ido até a quitinete onde morava e ateado fogo no imóvel. O fogo colocou em risco o patrimônio do proprietário e a integridade física dos vizinhos e causou danos a outras duas quitinetes e ao forro de uma garagem próxima, conforme apontado no laudo pericial.
O MPSC também requereu na denúncia a fixação de valores para reparação dos danos causados pelos crimes. O MP sugere o valor de R$ 200 mil como indenização à família das vítimas do feminicídio e homicídio, além de R$ 50 mil para o homem que teve as quitinetes destruídas pelo incêndio.
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