Um massagista de 46 anos foi condenado a 10 anos de prisão, em regime fechado, por abuso sexual contra uma cliente no município de Xanxerê, no oeste catarinense. Ele também deverá pagar uma indenização de R$ 20 mil à vítima por danos morais. A decisão é da Vara Criminal da comarca de Xanxerê.
O caso ocorreu no dia 1º de junho deste ano. Segundo a denúncia, a vítima contratou o serviço do acusado após ver mensagens divulgadas em um grupo de WhatsApp. Durante o atendimento, o homem interrompeu a sessão e sugeriu outra massagem, alegando que havia identificado energias estranhas que provocariam a morte da mulher em pouco tempo.
A vítima aceitou, mas durante o procedimento, ele cometeu atos que configuraram abuso sexual. A mulher relatou que teve sangramentos durante o fim de semana, procurou atendimento médico depois do episódio e registrou a denúncia. O homem foi preso no dia 28 de junho deste ano, em Xanxerê. Durante o interrogatório, ele negou conhecer a mulher e alegou que nunca havia a atendido.
A Justiça considerou como provas as mensagens trocadas entre os dois, além do relato consistente da vítima. Conforme a sentença, prints das conversas trocadas entre a vítima e o massagista demonstram a preocupação do homem com a situação, com ele inclusive se desculpando várias vezes.
"Nos crimes sexuais, a palavra da vítima tem peso, uma vez que dificilmente o abuso é testemunhado. No caso, as palavras da vítima são extremamente coerentes e apresentam uma sequência lógica, além de terem sido corroboradas por outros elementos de prova", destaca um trecho da sentença.
Ainda de acordo com a Justiça, o massagista já tinha uma condenação anterior por crime contra a dignidade sexual e cumpria pena em regime aberto. Ele não poderá recorrer em liberdade e seguirá preso.
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