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Ronda Policial Operação da PF

Policiais, servidores públicos e empresas são alvo de operação da Polícia Federal contra corrupção no PR, SC e RS

03/12/2024 às 16h56
Por: Depto de Jornalismo . Fonte: G1 PR
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Operação apreendeu armas e outros itens — Foto: Polícia Federal
Operação apreendeu armas e outros itens — Foto: Polícia Federal

Policiais Rodoviários Federais (PRFs), servidores públicos e empresas de guincho foram alvo de uma operação relativa à investigação dos crimes de corrupção e associação criminosa na manhã desta terça-feira (2)

A ação foi coordenada pela delegacia da Polícia Federal (PF) de Guarapuava, na região central do estado, e pela Corregedoria da PRF do Paraná.

Os alvos são de Curitiba, Lapa (região metropolitana), São Mateus do Sul e União da Vitória (sul do Paraná), e de cidades de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

"As denúncias revelaram um esquema envolvendo uma associação criminosa formada por agentes públicos e particulares, que exigiam vantagens indevidas de forma recorrente em diversas situações. [...] O esquema de corrupção envolve servidores da PRF e 'guincheiros', para obtenção de vantagens financeiras ilícitas", explica a PF.

Nesta etapa da operação, chamada de "Operação Guincho", um homem de 62 anos - que segundo a PF não é servidor público - foi preso em flagrante por posse ilegal de armas de fogo.

No total, foram cumpridos 32 mandados. 18 foram de busca e apreensão, visando recolher documentos, dispositivos eletrônicos e outras provas, e 14 foram mandados de intimação com imposição de medidas cautelares, incluindo afastamento dos servidores investigados das funções públicas e a proibição de acesso dos investigados a prédios públicos.

Segundo a PF, seis servidores da PRF ainda responderão a processo administrativo disciplinar interno e todos os servidores poderão responder por crimes contra a Administração Pública.

"Outras oito pessoas, que também participaram do esquema, responderão criminalmente por suas condutas. Quatro empresas são investigadas", complementa a corporação.

Os nomes dos suspeitos não foram revelados e a reportagem tenta identificar as defesas deles.

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