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Homem apontado como líder de facção criminosa é executado com 10 tiros em oficina mecânica de Canoas

27/11/2024 às 16h40
Por: Depto de Jornalismo . Fonte: Gaúcha ZH
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Homem apontado como líder de facção criminosa é executado com 10 tiros em oficina mecânica de Canoas

Um dos homens apontados como líder de facção criminosa com base em Porto Alegre e atuante na Região Metropolitana foi executado com ao menos 10 disparos na manhã desta quarta-feira (27), em Canoas. Dezimar de Moura Camargo, conhecido como Tita, foi morto dentro de uma oficina mecânica do bairro Niterói.

Tita morava em Porto Alegre e havia ido ao local para arrumar um carro, segundo a Brigada Militar (BM). Segundo apuração preliminar, ele teria sido executado por membros de facção rival, que o localizaram e o executaram na oficina, na Rua Itália.

O diretor do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Mario Souza, não descarta nenhuma linha de investigação, mas a hipótese inicial é de que o crime tenha ligação com a disputa entre facções criminosas rivais na região.

Por conta do ocorrido, oito equipes da Polícia Civil foram encaminhadas ao município. A IGP realizou a perícia no local. 

A polícia ainda está apurando a possibilidade de o crime também ter ligação com a morte de Jackson Peixoto Rodrigues, o Nego Jackson, dentro da Penitenciária Estadual de Canoas 3 (Pecan), no sábado (23).

Após o ataque, quatro suspeitos fugiram em uma Toro vermelha. A Polícia Civil confirmou a prisão de dois homens que seriam autores dos disparos contra Tita. A BM afirma que prendeu um terceiro suspeito. 

Um quarto suspeito é procurado por equipes da Brigada Militar. Durante as buscas, um brigadiano foi ferido com um tiro na perna, mas não corre risco de morrer.

Quem era o Tita

Em 2017, Tita foi um dos 27 condenados gaúchos a serem transferidos para prisões federais durante Operação Pulso Firme. 

Na ocasião, ele tinha condenações por homicídio, roubo e extorsão e crime contra a administração pública. 

Tinha origem no bairro Passo das Pedras e, até o começo da década, fazia parte da quadrilha comandada pela família Bugmaer, com atuação na zona norte de Porto Alegre.

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