O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) instaurou um inquérito para investigar denúncias de maus-tratos na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Osório, no Litoral Norte. O procedimento, sob sigilo, apura diversas irregularidades, como por exemplo, delitos contra crianças e adolescentes, jovens adultos e idosos, bem como ilícitos cíveis, no caso improbidade administrativa, negligência e omissão da diretoria do local.
O caso é apurado pela promotora de Justiça Criminal de Osório, Fabiane Rios. No momento, várias pessoas estão sendo ouvidas: mães, professoras e funcionários da associação, tanto atuais, quanto antigos. Segundo ela, o inquérito é sigiloso para preservar as vítimas de uma situação complexa que estaria ocorrendo há vários anos na APAE.
No entanto, o fato veio à tona recentemente, desde o início de outubro, devido a várias denúncias anônimas. Até mesmo servidores estão enfrentando problemas de assédio moral. A APAE de Osório foi notificada para fornecer informações sobre as denúncias.
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