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Irregularidades: saiba quais casas de apostas que patrocinam times ficaram fora de lista do governo federal

02/10/2024 às 14h00
Por: Depto de Jornalismo . Fonte: Gaúcha ZH
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A Esportes da Sorte alegou tratar-se de um erro do Ministério da Fazenda e afirma ter cumprido todas as exigências. Foto: Vitor Silva / Botafogo,Divulgação
A Esportes da Sorte alegou tratar-se de um erro do Ministério da Fazenda e afirma ter cumprido todas as exigências. Foto: Vitor Silva / Botafogo,Divulgação

Cinco casas de aposta que patrocinam 10 times das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de futebol masculino não estão na lista de bets autorizadas a operar no país a partir de 11 de outubro, divulgada pelo Governo Federal na terça-feira (2). A relação envolve 192 marcas de 89 empresas diferentes.

O caso mais emblemático é o da Esportes da Sorte, patrocinadora master do Corinthians e parceira de outros três times da Primeira Divisão. A casa de aposta também estampa o espaço mais nobre das camisas de Bahia e Athletico-PR, e aparece na região do omoplata do Grêmio. A marca também é a principal apoiadora do time feminino do Palmeiras e, na Série B, do Ceará.

A Esportes da Sorte alegou tratar-se de um erro do Ministério da Fazenda e afirma ter cumprido todas as exigências da portaria 1.475/2024, referente à regularização das bets. A marca informou ainda que buscou a Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) para retificação.

Em contato com a reportagem, o Grêmio informou que "o clube acompanha o assunto com atenção. Informa que tem um contrato vigente com a Esportes da Sorte e que esse contrato está sendo cumprido por ambas as partes".

Quem também não aparece na lista é a Vai de Bet, antiga patrocinadora do Corinthians. A marca tinha um acordo de patrocínio no valor de R$ 360 milhões com o clube paulista, mas rescindiu unilateralmente depois do repasse de parte da comissão do intermediário a uma suposta empresa laranja. A casa de aposta, que afirma ter cumprido as exigências, é investigada pela Polícia Civil de Pernambuco em operação que apura um esquema de lavagem de dinheiro oriundo de jogos ilegais.

Outro time da Série A afetado é o Juventude, cuja patrocinadora master, a Stake, também não aparece na relação divulgada pelo Governo. A reportagem entrou em contato com a direção do clube da Serra para posicionamento, mas não obteve resposta.

Na segunda divisão, as casas de aposta não autorizadas a operar no Brasil a partir da data limite são Betvip, patrocinadora do Sport; Dafabet, do Guarani; e Reals, de Amazonas e Coritiba.

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