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Condenado por matar secretário de Saúde de Porto Alegre em 2010 é preso em Gravataí

30/09/2024 às 10h38
Por: Depto de Jornalismo . Fonte: Gaúcha ZH
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Eliseu Santos foi morto a tiros em 2010, em um aparente latrocínio no bairro Floresta, na Capital. Foto: Marcos Nagelstein / Agencia RBS
Eliseu Santos foi morto a tiros em 2010, em um aparente latrocínio no bairro Floresta, na Capital. Foto: Marcos Nagelstein / Agencia RBS

Um dos condenados pelo assassinato do então secretário de saúde de Porto Alegre, Eliseu Santos, em 2010, foi recapturado pela Polícia Civil em Gravataí na sexta-feira (27). Fernando Júnior Treib Krol foi encontrado em um condomínio de alto padrão no município da Região Metropolitana. A prisão ocorreu dentro de uma operação do Departamento de Investigações Criminais (Deic), que recapturou outros 27 criminosos apontados como líderes de facção. 

Condenado a 27 anos e 10 meses pela morte de Eliseu, o criminoso estava foragido desde agosto, quando não se apresentou para cumprimento da pena. Antes, ele estava preso em Cascavel (PR), mas o processo foi remetido para Porto Alegre. Com isso, Krol deveria se apresentar por conta no Rio Grande do Sul, mas isso não aconteceu.

Esta não foi a primeira vez que o preso foi considerado foragido. Em 2020, durante a pandemia, Krol conseguiu uma prisão domiciliar humanitária por ser do grupo de risco para a covid-19. Em casa, ele rompeu a tornozeleira e fugiu, até se apresentar voluntariamente tempos depois.

Além da morte de Eliseu Santos, Fernando Krol tem diversos antecedentes por homicídio, latrocínio, porte de arma, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Histórico

Segundo a Delegacia de Capturas do Deic, Krol era assaltante de carros entre 2010 e 2011. Depois, ele passou a atuar no tráfico de drogas, aliado a uma facção do Vale do Sinos.

Na mesma época, o preso foi responsável pela morte de Eliseu Santos, então com 63 anos, em fevereiro de 2010. O secretário foi executado diante da mulher e da filha caçula na saída de um culto religioso no bairro Floresta, na Capital, em um aparente latrocínio.

Na época, a Polícia Civil e o Ministério Público divergiram sobre a motivação do crime. A tese da promotoria, de homicídio por vingança, prevaleceu na Justiça. Conforme a investigação, Eliseu teria descoberto um esquema de corrupção dentro da Secretaria da Saúde e foi assassinado. 

Contraponto
A defesa de Fernando Júnior Treib Krol não se manifestou sobre o caso.

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